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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Pássaro Azul

Há um pássaro azul em bukowski, em mim e talvez em você
um sentimento grande que incomoda, que não se prende as ansiedades e inseguranças que construirmos pra guarda-lo e quer você livre. viver em você, respirar.
você tem coragem deixar esse pássaro vivo? Nem sempre é fácil, por isso eu fujo.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Clandestino

"Clandestino"
Tu é alegria clandestina, 
é respiro intenso no meio da vida.
Vem e sacode minha mente com tua voz, confunde os sentidos
vem e preenche meu corpo com teu peso, espalha tua essência



sábado, 11 de novembro de 2017

Movimentos

"Movimentos"
palavras que florescem pós manuel bandeira

"Se nua, teus olhos
ficam nus também:
teu olhar, mais longe,
mais lento, mais liquido
[...]
me sorri tu'alma
nua, nua, nua"


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

[C]orpo


Teus mistérios instalam curiosidade
que descubro no teu beijo
e descobrir-te cria poesia em mim


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Bagunça

Procuro descanso pra confusão da minha mente nas minhas palavras
é muita inquietude, são pensamentos passando, 
é criação, brasa e abismo...
é bagunça, então sou eu.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Nua


Nua nasceu da necessidade de entender
Porque postando "Crua" eu me deixei ali, transbordei muito de mim nas linhas e me sobrou leveza. Mas também uma vulnerabilidade que impulsionou uma maior necessidade de me expressar



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Crua

Crua é aquele instante que resume
É a tentativa de explicar o que sou, a evidência da minha tristeza e confusão...um retrato claro da crise constante que assombra meu existir.
Porque eu me questiono, me reinvento, me desconheço. Sou.

domingo, 8 de outubro de 2017

Igual em essência


Minhas emoções não aguentam mais viver somente dentro de mim e, ás vezes, resolvem se mudar para essas colagens e poeminhas doidinhos feito por culpa da confusão ou da saudade.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

meu corpo é sempre brasa e abismo

Estou trabalhando em um projeto pessoal da destruição (do livro "Passeio", de Renato Rezende) para construção do meu caderninho, para exteriorização do meu íntimo. Essa é uma das colagens, lê-se poema, que estou tomando coragem para compartilhar:


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Releio-te

E bagunço tudo
nessa mania
de te repetir

vasculho tuas páginas
[
no meu peito]
e descanso em palavras
que já são cinzas

vejo o vento levar
teus capítulos que revivo
[na minha mente]
e me perco em linhas
que
já se apagaram.

Não tem mais teu espaço aqui.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Cigarros

nas tardes cinzas de quinta
envolvo a fumaça
exalo saudade

a ansiedade
fundida ao desejo
transforma 
meus dias
em ne
uroses sem fim

coloco um cigarro no lábio
mas no meio do trago
mentalizo um
 pedido

desejo do fundo do peito
que esse seja o último
antes de [finalmente]
por na boca...



...você.