imagem e música que dá voz a saudade que move minha escrita a descrever fragmento teu em meu peito, que cria falta, me incomoda a memória e exige presença.
"o í. das ondas quebrando sobre o rochedo" acontece que eu sou confusão, impulso e vontade e me perco na imensidão pensante que me habita. Deixo fluir de mim energia que, ironicamente, me consome. E em performance daquilo que sou, cuspo poemas do ardor que é meu sentir https://www.facebook.com/lua.nacarvalhoart/
Os desvaneios naturais se acumulam no céu e reproduzem essa imensidade em gotas que me prende em físico, assim como na inquietude e sufoco de minha mente.Parcelas de um todo estampam a janela e revelam, em meio ao silêncio, tamanha ignorância que possuo do meu próprio sentir. Como tamanho desejo floresce em um peito de angustia? Como desconhecida beleza suporta viver junto as incertezas e inseguranças que me pingam?Afetada pela temperatura do pensar em ti, observo escorrer o excesso e instantaneamente me fita um questionar que rompe a possibilidade de reproduzir o mesmo gesto singelo:Qual sentido de deixar chover um sentimento que não pode se permitir molhar?
"Todo Corpo é lar" Teu corpo nada mais é que teu casulo É conhecido desconhecido, parte da poesia que te compõe, forma que impede teus devaneios de escapar, dono da intensidade que te pertence, vastidão de células e canções. É vastidão que nem mar.