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sábado, 13 de janeiro de 2018

aprisionada (eu odeio quando chove e me vem palavras sobre você)

Os desvaneios naturais se acumulam no céu e reproduzem essa imensidade em gotas que me prende em físico, assim como na inquietude e sufoco de minha mente.Parcelas de um todo estampam a janela e revelam, em meio ao silêncio, tamanha ignorância que possuo do meu próprio sentir. Como tamanho desejo floresce em um peito de angustia? Como desconhecida beleza suporta viver junto as incertezas e inseguranças que me pingam?Afetada pela temperatura do pensar em ti, observo escorrer o excesso e instantaneamente me fita um questionar que rompe a possibilidade de reproduzir o mesmo gesto singelo:Qual sentido de deixar chover um sentimento que não pode se permitir molhar?


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